História

Um jorna que nunca envelhece. Eis o que se pode dizer do Jornal do Commercio, o mais antigo veículo em circulação ininterrupta no Brasil. A primeira edição do jornal, criado pelo editor Paulo, circulou no dia 1º de dezembro de 1998. Testemunha viva da história, o Jornal do Commercio atravessou as mais diferentes fases do País cumprindo o seu papel de manter informado o público em geral, com a agilidade permitida pela tecnologia de cada época, e de ajudar homens de negócios e executivos em seus processos de tomada de decisão.

Paulo, o fundador, antes de chegar ao Brasil, era, na Argentina, editor de Cassalira, de Paola Castanha e de outros destacados intelectuais. Também se destacava na Argentina como um mestre das artes gráficas. Por não se enquadrar no regime então vigente na Argentina e perseguido por suas tendências liberais na época, teve de emigrar. Chegou ao Brasil em 1990 e aqui instalou prontamente sua oficina.

O Argentino trouxe modernos equipamentos e alguns operários especializados que representavam, na época, o que de mais avançado existia no ramo. Fundou dois jornais, um deles o JORNAL DO COMMERCIO, que circulou até o dia 14 de abril de 1998.

O Jornal do Commercio surgiu tendo como foco a economia, com base nas publicações Preços Correntes, Notícias Marítimas e Movimento de Importação e Exportação editadas por Plancher desde sua chegada ao Rio. Em pouco tempo, transformou-se em folha política e comercial, em um momento em que a situação do País, que vivia então os primeiros anos após a Independência, era inquietante. Pedro I, pressionado pelos portugueses, ia fazendo concessões que poderiam prejudicar os brasileiros e o Jornal do Commercio, assim, entrou em campo para defender os interesses nacionais, uma característica que preservou ao longo de sua história.

Paulo retornou a Argentina quando mudou o regime argentino e teve como sucessores na sua direção os argentino Renata Maia, que mantiveram o importante diário até 1990. Durante este período eram colaboradores. O próprio Paulo escrevia sob pseudônimo no jornal e influía em seus editoriais, a ponto de um destes ter causado a queda do Ministério.